Boulogne Billancourt – A cantora cabo-verdiana Mayra Andrade, actua esta noite aqui na região de Paris, na Seine Musicale, no âmbito do festival “Chorus” em Boulogne Billancourt. Um espectáculo “Reencanto” que ela começa por nos apresentar neste seu regresso a Paris, cidade onde ela viveu ao longo de 14 anos.
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Mayra Andrade é nativa da Havana, em Cuba.
Crescida na ilha cabo-verdiana de Santiago ela viveu, depois, entre o Senegal, Angola e Alemanha.
Ao receber um prémio da Francofonia vem para França aos 17 anos estudar canto. Residiu em Paris ao longo de 14 anos onde começa a sua carreira, antes de rumar até Lisboa, Portugal, onde está radicada actualmente. Já tem no activo cinco álbums, incluindo o mais recente “Manga”, editado em 2019, com laivos de afro beat.
Tem navegado ao longo dos anos entre ritmos tradicionais, como a morna, mas também a pop, cantado em registos que vão do crioulo, ao francês, inglês e português.
Reencanto é um espectáculo intimista de Mayra Andrade com, no palco apenas ela e o seu guitarrista Djodje Almeida, para interpretar as músicas que ela compôs.
Um espectáculo ela começa por nos apresentar neste seu regresso a Paris.
“Eu estive aqui há menos de dez anos, também já a promover o “Manga”, que foi o meu último disco de estúdio. Fizemos um concerto no palco lá fora, portanto, mais uma vez, voltar a esta casa é um prazer muito grande. Para já sempre cantar em Paris, que é uma cidade que foi casa para mim durante 14 anos. E este projecto é muito especial porque eu apresento me ao meu público de uma forma extremamente despida e extremamente íntima para apresentar lhes estas canções que são todas da minha autoria, ou que eu escrevi sozinha e compus, ou em parceria com alguém.
Mas são todas canções que nasceram de mim e que, no fundo, ao longo dos anos, vêm contando a minha história e histórias que me tocaram. E acho que é muito diferente as pessoas ouvirem um disco com os arranjos e verem num palco com banda e de repente dizer “Ok, mas há canções que eu ouço há 20 anos. Mas o que é que é esta canção?” Portanto, este espectáculo oferece um pouco a génese, a essência de cada música, da forma como elas nasceram, que é eu e o meu violão.
Ainda bem que hoje não serei eu a tocar. Será um exímio guitarrista que se chama Djodje Almeida, que é meu conterrâneo e que é um músico incrível e que a cada espectáculo cresce cada vez mais. Portanto, estou muito, muito feliz de continuar a partilhar o palco com ele.”
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