O Mundial de Ralis deve ter 14 provas em 2025, mas o calendário ainda está – naturalmente – muito indefinido neste momento. O Promotor do WRC tem planos para expandir fortemente a competição em termos de zonas onde vai a competição e menos, no número de provas que para já deverá ficar em 14. eventos.
Como se sabe, em termos técnicos o WRC sofrerá mudanças significativas em 2025, mas também quanto às provas que irão compor o seu calendário. A presença das Ilhas Canárias já está confirmada, existindo paralelamente rumores relativos ao regresso à Irlanda bem como possíveis estreias no Paraguai e Arábia Saudita. A questão do Paraguai é recente, e com os problemas na Argentina as ‘gentes’ locais viram aí uma janela de oportunidade. O Promotor quer fazer duas provas na América do Sul, um deve ser no Chile, Paraguai é uma hipótese mas para já isso mesmo, apenas uma hipótese, pois há odesejo de voltar à Argentina o que é impossível para já tendo em conta a conjuntura política.
Quanto à Arábia Saudita, dinheiro não falta para fazer a prova, mas os sauditas, a FIA e o Promotor do WRC estão a levar o seu tempo com a prova, pois ninguém tem pressa. Irá acontecer, resta saber quando será mais oportuno. Até aqui ainda não foi.
Depois há a expansão para novos mercados: Estados Unidos e China.
Quanto aos EUA, o processo está em andamento, o Tennessee Rally USA aproximou-se um pouco mais da possibilidade de entrar no Mundial de Ralis a breve trecho, ao revelar detalhes do seu evento-teste que se realiza entre 14 e 16 de junho. Com base em Chattanooga, a prova norte-americana vai realizar-se mais fora da principal competição norte-americana, a American Rally Association, o que se explica pelo facto dos seus responsáveis se estarem a preparar para cumprir o caderno de encargos do WRC. O objetivo é entrar no calendário do WRC em 2026, provavelmente num evento a realizar-se em março.
Quanto à China, é muito mais um desejo do Promotor do que outra coisa qualquer, pois os chineses já tiveram a prova preparada para se disputar, no calendário do WRC de 2016, um evento em asfalto, mas a prova ficou sem efeito, devido às chuvas que assolaram a zona do país onde se realizaria o evento e tendo em conta os custos do rápido arranjo das estradas, o poder local solicitou que os organizadores os pagassem e impediu a realização da prova. Até agora. Uma década depois, ainda não foi possível regressar à China, e uma coisa temos a certeza: não vai ser fácil: “Ainda não visitamos a China, mas estamos em contato com a Federação Automóvel da China, é um projeto de médio a longo prazo, especialmente porque o país foi totalmente reaberto no ano passado”, disse Peter Thul, ao RallyJournal.
Já se sabe que o Promotor quer tirar provas da Europa e levá-las para outros continentes, o que faz sentido, mas resta saber quais e quando…
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