Enquanto isso, o país espera a criação do Conselho presidencial, formado por sete membros votantes que representem as principais forças políticas do Haiti e do setor privado. Sua função será de escolher um primeiro-ministro interino e nomear um governo “inclusivo”.
As organizações políticas e a sociedade civil tinham, em princípio, até a noite de quarta-feira para transmitir à Comunidade do Caribe (Caricom) os nomes dos designados como membros do futuro conselho. Mas, na quinta-feira (14), nenhuma comunicação oficial da parte da Caricom foi feita. Algumas mídias haitianas afirmam, desde a noite de quarta-feira, que os nomes tinham sido transmitidos à organização no prazo esperado.
Organizações ou entidades da sociedade civil, contatadas pela RFI, confirmam ter comunicado o nome de ao menos um representante. Mas alguns membros designados para fazer parte, ignoraram o processo.
Embora tenha sido solicitado apenas um nome por organização ou partido, um agrupamento, o de 21 de dezembro, que havia assinado acordo em 2022 com o ex-primeiro-ministro Ariel Henry, comunicou à Caricom os nomes de vários representantes, um sinal claro de disputas internas.
O processo, extremamente complexo, revela as tensões e fraquezas destas entidades heterogêneas. Após a criação do conselho presidencial será necessário chegar a um acordo sobre a nomeação de um primeiro-ministro como está, em princípio, planejado.
População cética
As gangues que controlam a maior parte da capital, Porto Príncipe, lançaram uma campanha armada há quase duas semanas para derrubar o primeiro-ministro Ariel Henry, mergulhando o país num conflito violento com riscos de fome e de guerra civil.
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