Nos últimos anos, Hippisley notou a participação de um crescente número de trabalhadores remotos, frequentemente designados por “nómadas digitais”, em paralelo ao interesse contínuo de casais mais velhos e aposentados.
Este novo público, adiantou, é composto por pessoas “mais jovens e focadas na família, mas com orçamentos maiores para gastos com propriedades e estilo de vida”.
Outra novidade é que o país inteiro passou a ser atrativo para os britânicos viverem, incluindo Açores e Madeira, em vez de apenas o Algarve ou Lisboa, pelo que a Câmara de Comércio decidiu passar a dar visibilidade a diferentes regiões.
A Associação de Turismo de Cascais vai estrear-se na quinta-feira com um expositor dedicado, refletindo a importância estratégica que dá ao mercado britânico, justificou o presidente da Visit Cascais, Bernardo Corrêa de Barros.
“É um mercado vibrante com alto poder de compra. Para além de ser o turista que nos interessa, é também o potencial investidor que nos interessa muito”, explicou.
Atualmente, a população do concelho já é composta por cerca de 20% de estrangeiros, adiantou o responsável, o que contribuiu para a existência de 18 escolas internacionais e três universidades em Cascais.
Segundo a Visit Cascais, o valor médio dos imóveis adquiridos por estrangeiros no município em 2019, muitos dos quais britânicos, foi de quase 600 mil euros.
Corrêa de Barros quer promover Cascais como um local “muito apelativo para residir, mas também para investir”.
“Fixando novos residentes com altíssimo poder de compra, conseguem-se novos negócios que geram emprego. É neste ciclo que nós queremos entrar e temos vindo a trabalhar”, enfatizou.
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