Estado de emergência no Haiti: Gangues comandam a capital

Pelo menos 12 pessoas foram mortas e cerca de 3.700 detentos conseguiram fugir após gangues armadas invadirem uma grande prisão no Haiti. Em resposta a essa grave situação, o governo do país declarou um estado de emergência de 72 horas.

Líderes de gangues exigem a renúncia do primeiro-ministro

Os líderes das gangues exigem a renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry, que se encontra em paradeiro desconhecido desde a sua viagem para o Quênia. As gangues controlam cerca de 80% da capital do país, Port-au-Prince, cidade onde a violência proliferou nos últimos anos.

Pessoas deslocadas e fechamento de escolas e negócios

Desde o início da escalada de violência na sexta-feira, cerca de 15.000 pessoas foram deslocadas de seus lares e muitos estão alojados numa escola no centro de Port-au-Prince, segundo Boby Sander, da organização de ajuda humanitária Food for the Hungry. Com escolas e muitos negócios fechados, há relatos de saques em alguns bairros e as ruas estão vazias.

Explosão de violência gera protestos contra o governo

A raiva com os assustadores níveis de violência, além do vácuo político, levou a várias manifestações contra o governo, com os manifestantes exigindo a renúncia do primeiro-ministro. Conforme um acordo político, ele deveria deixar o cargo em 7 de fevereiro, mas as eleições planejadas não foram realizadas e o primeiro-ministro Henry permanece no cargo.

Qual o panorama atual do Haiti?

Com uma população de aproximadamente 11,5 milhões de pessoas, o Haiti é um país caribenho que compartilha fronteira com a República Dominicana. O país, cujos idiomas oficiais são o francês e o crioulo haitiano, é pouco menor que a Bélgica e tem aproximadamente o mesmo tamanho do estado de Maryland, nos Estados Unidos.

Este cenário preocupante no Haiti, agravado pela escalada de violência e pelo vácuo político, precisa ser abordado com urgência pelas autoridades competentes, a fim de restaurar a paz e a segurança para os cidadãos do país.


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