Análise: reservas do Inter afundam de novo e multiplicam erros em derrota para o então lanterna | internacional
A faceta de sofrimento contra os menos favorecidos na tabela apareceu logo no quarto jogo do ano. Badalado pelas contratações no ano e a liderança do Gauchão, o Inter perdeu para o Guarany de Bagé, então lanterna, por 2 a 1 no Estrela D’Alva. A atuação, mesmo que dos reservas, deixou a desejar mesmo em um contexto de início de ano, com falhas individuais e coletivas.
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O time de Eduardo Coudet entrou em campo na noite de quarta-feira invicto, sem um gol sofrido até o momento e com a confiança em alta pelo desempenho no 3 a 0 sobre o Ypiranga no final de semana. A expectativa era que a equipe alternativa aproveitasse a oportunidade diante de um rival que chegava fragilizado na tabela e com só dois gols marcados.
Até para tranquilizar o treinador que, independentemente da formação escolhida, o desempenho estaria presente. E uma boa resposta após o empate em 0 a 0 com o São Luiz em Ijuí.
Deu tudo errado. Com falhas defensivas aos borbotões, o Inter levou dois gols em 22 minutos. Mercado, único titular que iniciou, errou em ambos. No de Tony Júnior rebateu e mandou para Lessa e, na hora de cortar, deixou o atacante do Guarany aparecer às costas. Depois, não conseguiu dominar, a bola sobrou para Tony Júnior, que acionou Michel para ampliar.
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O argentino não foi o único abaixo no setor. O sistema defensivo oferecia espaços generosos aos mandantes. No início da etapa final, Rômulo, àquela altura lateral-direito, precisou dar um carrinho quase na linha para evitar que Árez invadisse a área. Robert Renan abusou dos lançamentos. Facilitou o trabalho dos adversários, embora Coudet tenha dito que esse expediente era uma maneira de driblar as dificuldades do campo.
Ainda no primeiro tempo, o Inter descontou. Pedro Henrique sofreu pênalti e converteu os 30. Porém, a criatividade passou longe dos visitantes. Os comandados de Coudet erravam passes em profusão. Campanharo e Gabriel Barros pouco participaram da partida.
O desempenho decepcionante fez o argentino voltar do intervalo com quatro trocas. A “tropa de choque” entrou em cena. Renê, Aránguiz, Alan Patrick e Wanderson substituíram Hugo Mallo, De Pena, Campanharo e Gabriel Barros.
Ficou evidente a discrepância. Sem as principais peças, mesmo contra o lanterna (que subiu uma posição), o Colorado pouco produziu. Algo que já se via ano passado quando o técnico modificava o time. O treinador evitou críticas, mas deixou claro que é período de avaliação para saber com quem pode contar na temporada.
– Não falo de nomes, mas estou dando possibilidade ao grupo todo. Avaliações são internas. Estamos em um processo de formação do grupo. O mercado ainda está aberto. Não há titular para mim. Você precisa ganhar o seu lugar. No último jogo, foi quase o time que fechou o ano, mas um grupo não tem apenas 11.
O Inter quase não sofreu após o intervalo. Todavia, também ficou longe de uma atuação de luxo. Wanderson e Alan Patrick tentaram levar o time ao ataque na base da individualidade. O time até teve chance de empatar, mas Hyoran chutou para fora e Alario carimbou a trave. Mais uma partida que o argentino passa em branco.
Coudet terá os treinos de quinta e sexta para ajustar detalhes e definir a formação. A tendência é que os titulares voltem a começar no sábado diante do Caxias. O confronto está marcado para as 16h30 no Beira-Rio.
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