Mesmo no “grupo da morte”, Guiné-Bissau aponta aos “oitavos” do CAN

A Guiné-Bissau tem como objetivo chegar pela primeira vez aos oitavos de final do Campeonato das Nações Africanas (CAN).

A meta é definida, à Renascença, por Baciro Candé, seleccionador dos “djurtus”, a primeira seleção lusófona a entrar em campo na prova deste ano.

“Vamos tentar fazer tudo para passar à fase a eliminar, depois de três edições em que não conseguimos. Este é o principal objetivo da Guiné-Bissau”, começa por revelar.

Ainda assim, o caminho pela frente é muito complicado, segundo Baciro Candé: “Estamos num grupo da morte, com Nigéria, Costa do Marfim e Guiné Equatorial”.

“E não esquecer a Guiné Equatorial e o que fez no último CAN [atingiu os quartos de final]. É difícil, mas a Guiné-Bissau vai tentar fazer o seu jogo e tentar melhorar o seu ‘ranking’, que é muito mais importante”, refere Baciro Candé.

O jogo inicial é frente aos anfitriões da Costa do Marfim, o que acarreta mais dificuldades.

“É o país organizador, com mais possibilidades de ter um resultado positivo. Se não conseguirmos a vitória, não perder é muito importante”, defende o técnico de 56 anos.

Baciro Candé é o selecionador guineense desde 2016, uma função que já tinha desempenhado entre 2003 e 2010. Pelo meio, ainda passou pelo futebol português nas camadas jovens do Oeiras.

A Guiné-Bissau, que faz parte do grupo A do CAN, estreia-se sábado contra a Costa do Marfim, joga a 18 janeiro com a Guiné Equatorial e finaliza a fase inicial no dia 22 frente à Nigéria.

No último torneio, em 2021, os guineenses foram últimos do seu grupo, atrás de Nigéria, Egito e Sudão. Este CAN é o primeiro da história com a presença de quatro seleções dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa): Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique e Angola.

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