Confira abaixo os insights:
Negócios
– Diego Barreto, VP de Finanças e Estratégia do iFood
A próxima grande tendência é a democratização da portabilidade, já presente nas indústrias financeira, de telecomunicações, entre outras. No Brasil, tanto o Executivo quanto o Legislativo compreenderam os benefícios de permitir que cidadãos e empresas tomem decisões, uma vez que possuam um ativo.
- O uso da portabilidade como ferramenta reduz enormemente as barreiras de entrada e, portanto, aumenta a concorrência, obrigando as empresas a investirem mais em UX e CX.
Growth Capital
– Carlos Ramos de La Vega, diretor de venture capital da Lavca
A próxima grande tendência na tecnologia da América Latina é o aumento do interesse na consolidação horizontal, impulsionado por startups bem capitalizadas alocando recursos para oportunidades de crescimento inorgânico.
A consolidação também representará uma oportunidade para as empresas já estabelecidas se associarem a talentos de alta qualidade e adquirirem tecnologias atraentes para complementar seus negócios principais, possibilitando, potencialmente, eventos de liquidez para investidores de estágio inicial em todo o ecossistema.
Saúde
– Manoela Mitchell, co-fundadora e CEO da Pipo Saúde
A próxima grande tendência é a utilização de Inteligência Artificial na detecção de fraudes em saúde, que se apresenta como a maior oportunidade para redução de custos.
- Os gastos com saúde no Brasil aumentaram 20% ao ano, e as fraudes representam 10% desse montante.
Além disso, está em curso uma mudança cultural, com um foco crescente na penalização de práticas fraudulentas por parte de beneficiários e prestadores de serviços, criando o momento perfeito para a mudança.
Mídia
– Leandro Souza, gaúcho ponta firme e editor da newsletter do Startups
A próxima grande tendência para os meios de comunicação em 2024 é a Inteligência Artificial. Mas isso não era a próxima grande tendência neste ano? Na minha visão, ainda não vimos nada.
Como indicam muitos especialistas, 2024 será o ano em que a IA deixará de ser apenas uma palavra da moda e um “brinquedo” em um parque de ideias, para realmente se estabelecer como parte fundamental de projetos inovadores.
No caso dos meios de comunicação, será o ano de entender como uma variedade de ferramentas se tornarão parceiras de trabalho e não substitutas para profissionais, e como podem operar a favor de conteúdos mais personalizados, criativos e envolventes – e não o contrário. Isso também criará um grande desafio para a cobertura das eleições nos EUA.
- O abuso de ferramentas de IA para manipular a opinião pública por meio de notícias falsas, vídeos e imagens forçará as redações a prestarem atenção extra a tudo o que veem, leem ou ouvem.
Varejo
– Marcelo Lombardo, co-fundador e CEO da Omie
O e-commerce B2C e B2B é fundamentalmente diferente: enquanto o B2C se concentra em atrair o maior número possível de audiências, o e-commerce B2B deve fornecer uma experiência mais personalizada e restrita, uma vez que os vendedores B2B geralmente mantêm diferentes listas de preços, métodos de pagamento e cotas de compra para diferentes clientes.
Além disso, as plataformas de e-commerce B2B não devem ser totalmente indexadas pelo Google, porque fabricantes e revendedores geralmente não querem expor os preços aos consumidores (clientes de seus clientes).
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