Ar-condicionado vira ‘queridinho’ dos presentes no Paraguai, e lojista precisa importar produto do Chile e Uruguai para atender demanda | Oeste e Sudoeste

Lojistas do Paraguai têm expectativa de aumento de 30% na venda de produtos neste fim de ano — Foto: RPC

O calorão que atinge o Paraná e o aumento do movimento no comércio com a chegada do Natal fez do ar-condicionado um dos produtos mais procurados no Paraguai neste fim de ano.

O empresário Jorbel Griebeler contou que o estoque que ele tinha acabou, por isso, precisou recorrer a países vizinhos para conseguir atender a demanda.

“O Paraguai depende da indústria de fora, internacional. Com a demanda que teve, esgotou os nossos estoques e tivemos que recorrer a estoques de países vizinhos, onde existem regiões, zonas francas, como Uruguai e Chile.”

Segundo Jorbel Griebeler, a venda do produto tem superado as expectativas. Ele explica que é na época de Natal que os comerciantes paraguaios mais vendem.

A expectativa das maiores lojas do país é de um aumento de 30% nas vendas com relação ao mesmo período do ano passado. Eletrônicos, principalmente os celulares, continuam os preferidos.

Empresário Jorbel Griebeler comemora aumento das vendas de ar-condicionado — Foto: RPC

Durante a manhã deste sábado (23), as lojas estavam lotadas em Cidade do Leste. Mais cedo, na Ponte da Amizade, filas se formaram na fronteira entre Foz do Iguaçu e o Paraguai.

A cota de compras de brasileiros no Paraguai é de 500 dólares por pessoa, cerca de R$ 2.500 no câmbio atual. Ainda assim, quem vai até a fronteira diz que os preços mais baixos compensam.

Quem ultrapassar a cota pode ser taxado pela Receita Federal.

Para evitar cobranças extras, a turista Giordana tem uma tática:

“Um pouquinho pra cada um… Às vezes um pouco menor, mas que dá pra todo mundo.”

Turistas brasileiros fazem filas na estrada para o Paraguai — Foto: RPC

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