De acordo com informações da Polícia Civil, após a consumação dos crimes, os homens deixaram o Planalto Norte em uma Toyota Hilux, dirigindo-se até Imbituba, no Litoral Sul de SC, onde se hospedaram em um hotel, ainda vestindo as roupas utilizadas nos atos criminosos, que estavam sujas. Durante a estadia em Imbituba, venderam a caminhonete utilizada na fuga e adquiriram um Chevrolet Cruze em troca.
Os criminosos seguiram para Foz do Iguaçu (PR) no segundo veículo, atravessaram ilegalmente a fronteira para o Paraguai e foram capturados em Salto del Guairá. A polícia catarinense localizou a Hilux à venda em uma concessionária de Imbituba, lavada, mas com vestígios de sangue.
Enquanto isso, as autoridades de Papanduva e Imbituba continuavam a busca pelo trio. Após a prisão pela polícia paraguaia, os suspeitos foram entregues à Polícia Militar de Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, após resolverem questões relacionadas à imigração ilegal no Paraguai. Posteriormente, foram encaminhados à unidade prisional local e, nos próximos dias, serão transferidos para o Presídio Regional de Mafra, que custodia presos provisórios de Papanduva.
O caso dos crimes brutais envolvendo tortura, estupro e assassinato ocorreu entre a noite de sábado (16) e a madrugada de domingo (17), quando o trio armado sequestrou um grupo de quatro amigos. Uma jovem de 23 anos foi estuprada, e um homem de 34 anos foi morto e lançado em um rio. O delegado Cassiano Tiburski, responsável pelas investigações, detalhou que as vítimas foram submetidas a mais de cinco horas de torturas físicas e psicológicas, em um crime premeditado e planejado na noite anterior à sua execução.
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