Paranaense preso no Paraguai encabeçava logística de grupo que fornece armas para facções do RJ e SP, afirma ministro paraguaio | Oeste e Sudoeste

Paranaense Ricardo Luiz Picolotto, apontado como fornecedor de armas e drogas para SP e RJ, foi preso nesta terça — Foto: Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai

“Picolotto é uma pessoa com antecedente já, um brasileiro com muitos antecedentes e que também formava parte dessa estrutura. Hoje podemos dizer que essa logística deste grupo era encabeçada por Picolotto”, afirmou o ministro.

A operação desta terça se concentrou no estado de Canadeyu, que abriga a cidade onde Picolotto foi preso e também onde o grupo tinha maior atuação. Além do paranaense, outros dois brasileiros e sete paraguaios foram presos.

Outros nove suspeitos foram mortos em confrontos com as forças policiais. Uma arma capaz de derrubar aeronaves, metralhadoras e outros armamentos de uso restrito também foram apreendidos na operação.

O ministro afirmou ainda que a organização criminosa era bem estruturada e que o principal mercado do grupo criminoso era o Brasil, mas outros países também recebiam armas e drogas da facção.

Arsenal com armas capazes de derrubar aeronaves foram apreendidas em operação no Paraguai

O mapa a seguir mostra o local onde Picolotto foi preso, assim como o estado paraguaio de Canadeyu onde se concentraram as ações da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai e da Polícia Federal (PF). Veja abaixo:

Mapa mostra rota de armas e drogas que saiam do Paraguai — Foto: g1

Funcionamento da organização criminosa

De acordo com a investigação, o grupo, chefiado por um paraguaio, conhecido por ‘Macho’, era responsável pelo tráfico de drogas para o Brasil – especialmente para organizações criminosas de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Além disso, o grupo é investigado por assassinatos de policiais brasileiros e paraguaios.

A organização se caracterizava por ações de extrema violência contra facções rivais e contra policiais, segundo as investigações.

No Brasil, Picolotto é investigado por tráfico de drogas e armas. No Paraguai, ele é apontado como sócio de criminosos presos com o arsenal e o responsável pelo fornecimento de armas para o grupo.

Além das prisões, as forças policiais apreenderam um arsenal que inclui armamento capaz de derrubar aeronaves ou perfurar a blindagem de veículos, segundo as forças policiais.

Picolotto, outros dois brasileiros e sete paraguaios foram presos nesta terça (19) — Foto: SENAD PY

Também foram apreendidos fuzis de grosso calibre e munições para diversas armas.

Na casa onde o paranaense morava foram encontrados documentos falsos, rádios comunicadores, joias, armas, munição e coletes à prova de bala.

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