O principal alvo é o argentino Diego Hernán Dirísio, apontado pela PF como um dos maiores contrabandistas da América do Sul. Ele é suspeito de crimes como tráfico de armas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Policiais fizeram buscas na casa dele em Assunção, capital do Paraguai, mas ele não foi encontrado até o começo da tarde.
Centenas de armas foram encontradas no cumprimento dos mandados. Algumas delas estavam em depósitos, ainda dentro de caixas, no Paraguai. O número pode chegar aos milhares, estimou o ministro.
A PF identificou que o grupo comprava pistolas, fuzis, rifles, metralhadoras e munições de fabricantes da Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia. Segundo a PF, o esquema de tráfico ilícito de armas de fogo movimentou R$ 1,2 bilhão em três anos.
As armas eram importadas da Europa por uma empresa sediada no Paraguai, onde eram raspadas e entregues a grupos de intermediários que atuavam na fronteira do Brasil. As armas eram revendidas às principais facções brasileiras.
As facções usavam empresas de fachada nos Estados Unidos para pagar à importadora de armas. A importadora, por sua vez, usava outras empresas de fachada para pagar as fornecedoras, informou a PF.
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