O presidente do Parlamento guineense, Domingos Simões Pereira, disse esta sexta-feira, 15 de Dezembro, que na sequência dos acontecimentos de 30 de Novembro a 01 de Dezembro, o Presidente da República ordenou “a retirada imediata dos elementos da Força de Estabilização da CEDEAO (ECOMIB)”, que segundo ele reforçava a sua segurança pessoal, assim como o corpo nacional que o acompanhava desde 2014, este terão sido pressionados a abandonarem a sua residência.
Segundo Domingos Simões Pereira, o Presidente da Republica, Umaro Sissoco Embalo, será responsabilizado por qualquer incidente que “eventualmente” poderá ser vitima, ou a sua família, com retirada dos seus elementos de segurança pessoal.
“O artigo sétimo da lei orgânica da ANP [Assembleia Nacional Popular], estabelece que o Presidente do hemiciclo dispõe de dois elementos de segurança pessoal e duas escoltas motorizadas”, anotou Simões Pereira.
Simões Pereira protestou também “por não ter acesso às instalações da sede da ANP e aos funcionários”, e questiona “se a intenção era dissolver o parlamento ou de acabar com órgão”.
O líder do Parlamento e da Coligação PAI-TERRA RANKA precisou ainda que “a posição da Coligação é a reposição do governo, conforme os resultados das eleições legislativas”.
De acordo com Simões Pereira o reconduzido primeiro-ministro Geraldo Martins é o vice-presidente do PAIGC e tem mantido a Coligação “informada de todos os passos”, bem como tem solicitado orientações sobre as posições, estando a ser a “ponte de contacto” com Presidente da República.
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