Segundo um estudo da Bain & Company dedicado às decisões tecnológicas dos 42 maiores bancos do mundo há uma forte correlação entre as escolhas tecnológicas de um banco e o seu desempenho.
A Bain & Company publicou o relatório ‘How Banks Can Parlay Technology into a Competitive Edge’, onde analisa a importância e o impacto da tecnologia para os 42 maiores bancos do mundo.
“Tal como provam bancos selecionados a nível mundial, a tecnologia tornou-se uma nova base para vantagem competitiva”, refere a consultora.
O estudo analisa a forma como os bancos podem transformar a tecnologia numa vantagem competitiva e diz que algumas escolhas tecnológicas importantes fazem uma enorme diferença no desempenho financeiro e na fidelização do cliente.
Segundo a consultora, os bancos líderes em tecnologia oferecem dividendos aos acionistas que são 5 pontos percentuais (p.p.) superiores aos dos seus pares e registam uma melhoria de 10 p.p. no rácio da eficiência (cost-to-income).
“Os bancos líderes em tecnologia oferecem dividendos aos acionistas que são, em média, 5 pontos percentuais superiores aos dos seus pares e apresentam um Net Promoter Score℠ 12 p.p. mais elevado”, destaca a Bain & Company.
Segundo o estudo da Bain & Company dedicado às decisões tecnológicas dos 42 maiores bancos do mundo há uma forte correlação entre as escolhas tecnológicas de um banco e o seu desempenho, mostrando que o sucesso global depende da utilização hábil da tecnologia e não apenas de gastar mais em tecnologia.
O BBVA, o DBS (Singapura), o Capital One (EUA) e o JPMorgan Chase destacaram-se como líderes de desempenho nas suas regiões.
“A criação de valor a partir da tecnologia implica uma simplificação sustentada, processos adaptáveis e de baixo custo e uma experiência digital de excelência para os clientes”, refere o estudo.
A Bain & Company constata que “apesar de tudo o que os bancos gastam em tecnologia de informação – em todo o mundo, em média, cerca de 16% da sua base de custos total – muitos ainda ficam atolados na complexidade, com elevados custos operacionais devido a tecnologia antiga, aos ativos de IT empolados e aos processos complexos. Estas características combinam-se para limitar a capacidade de investimento, levando a uma experiência do cliente e a um portfólio de produtos inferiores, e resultando em baixas classificações de clientes e elevada deserção”.
“A solução não é reduzir as ambições e gastar menos, nem simplesmente gastar mais. Em vez disso, começa com uma intenção estratégica clara desde o topo para modernizar o negócio e os seus fundamentos tecnológicos para simplificar e acelerar o crescimento do negócio. É tudo uma questão de escolhas intencionais em toda a empresa”, defende a consultora.
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