“Tenho evitado contribuir para degradar ainda mais as instituições democráticas e alimentar intrigas políticas. Mas se alguém vê nisso algum receio ou alguma inibição, era o que faltava, eu sou, fui sempre, um homem livre e direi sempre o que mais interesse aos portugueses”, avisou Montenegro, na abertura do 41.º Congresso do PSD.
O presidente do PSD defendeu que o executivo de António Costa — que anunciou a demissão a 07 de novembro — “não caiu por causa de um parágrafo” no comunicado da Procuradoria-Geral da República, “nem sequer por causa de um processo”.
“O governo caiu de podre, por indecente e má figura na governação. Foram demasiadas mentiras, demasiados abusos de poder, demasiada falta de decência e transparência na vida política”, criticou, dizendo que “é sempre com o PS que o Estado se intromete nos negócios”.
E deixou um aviso: “Portugal não é, não foi e não vai ser uma República das bananas”.
Montenegro acusou ainda o PS de, nas últimas semanas, tentar instrumentalizar a justiça “para servir de álibi a erros políticos”.
“Não que não estejamos todos sob escrutínio, é assim que tem ser, mas nos sítios próprios, com regras próprias e no tempo correto. O julgamento das pessoas e instituições não se faz na comunicação social, se isso é válido para políticos também é para magistrados”, disse.
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