O escritor brasileiro Victor Vidal, de 32 anos, é o novo Prémio LeYa, pelo romance “Não Há Pássaros Aqui”, . O anúncio foi feito na manhã de terça-feira.
O vencedor tem direito aos 50 mil euros que convertem esta distinção na mais bem remunerada da língua portuguesa para romances inéditos.
Segundo a organização do prémio, criado em 2008, a de 2023 foi a edição mais concorrida até hoje, com 907 candidaturas oriundas de 14 países. Entre eles, os mais presentes foram Portugal, Brasil, Angola e Moçambique, seguidos pela França, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Cabo Verde, Suíça, Guiné-Bissau, Paraguai, Países Baixos e Emirados Árabes Unidos. Nesta edição foi também possível, pela primeira vez, aos escritores submeterem as candidaturas pela via estritamente digital.
O LeYa de 2023 contou, como em anos anteriores, com Manuel Alegre como presidente do júri, ao qual foi acrescentado um novo nome, o de Josélia Aguiar, jornalista e historiadora brasileira – e diretora da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo – que veio substituir o conterrâneo Paulo Werneck.
De resto, mantiveram-se os jurados habituais: José Carlos Seabra Pereira, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra; Lourenço do Rosário, ex-Reitor da Universidade Politécnica de Maputo, Nuno Júdice, poeta e professor universitário, Isabel Lucas, jornalista e crítica literária, e Ana Paula Tavares, historiadora e poeta.
Desde 2008, o galardão já recaiu sobre 11 romances, sendo o último “A Arte de Driblar Destinos”, do brasileiro Celso Costa. Antes dele, foram premiados os portugueses João Ricardo Pedro, Afonso Reis Cabral e João Pinto Coelho, o moçambicano João Paulo Borges Coelho e o brasileiro Itamar Vieira Júnior, entre outros. Em 15 anos de prémio, só uma mulher, a portuguesa Gabriela Ruivo Trindade, foi vencedora, com o romance “Uma Outra Voz”.
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