Empresas de Tangará da Serra e Juína foram alvos de um inquérito da Polícia Federal, que após a conclusão das investigações, encaminhou para o Ministério Público Federal (MPF) um pedido de sequestro de bens e quebra de sigilos bancário e fiscal. As solicitações foram encaminhadas para o órgão ministerial em Mato Grosso do Sul e apuram um esquema de sonegação na compra de equipamentos eletrônicos.
O inquérito foi instaurado pela Polícia Federal após uma apreensão feita pela Polícia Rodoviária Federal de aparelhos celulares adquiridos no Paraguai e que entraram no Brasil sem que fosse efetuado o desembaraço aduaneiro necessário. Os envolvidos poderão responder pelo crime de descaminho, mas as investigações avançaram para descobrir os compradores dos produtos.
Os policiais federais investigam um suposto esquema de compra e venda de dispositivos eletrônicos sem o recolhimento de impostos. Por conta disso, foram pedidas diversas diligências, como a realização de busca e apreensão, sequestro de bens e quebra de sigilos bancários e fiscais dos suspeitos. “A medida se dará possibilitar o descortinamento da origem e destino de bens e valores das pessoas apontadas, havendo forte indicativo de que seriam oriundos de crime de descaminho”, diz trecho do pedido enviado ao Ministério Público Federal.
De acordo com as investigações, os suspeitos seriam pessoas e empresas que atuam principalmente no interior de Mato Grosso, abrangendo principalmente as regiões das cidades de Juína e Tangará da Serra. A decisão sobre a autorização ou não dos pedidos será da Justiça Federal.
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