Em verdade, só quando Cristóvão Pereira melhora os caminhos do Sul, ligando o Paraguai ao Brasil, e os percorre com muitas cabeças de vaca, a situação começa a mudar. Nos anos 1.750, sabe-se que um negociante levou 493 burros para as Minas Gerais. Outro, foi ao mesmo lugar com 691 burros.
Há um estudo sobre Mogi – um dos principais centros comerciais da época – que mostra quantos eram os animais nessa época. Em Mogi, entre 1.757 e 1.768, havia 17.623 animais que pagavam impostos para reconstruir Lisboa, destruída por um terremoto. Desses, 14.623 eram vacas; 2.260 eram burros e 1.291 cavalos. Quase 99% deles, eram destinados às Minas Gerais.
Provavelmente chegaram em MS vindos de Sorocaba.
Ninguém estudou a importante história da chegada dos burros no Mato Grosso do Sul. É bem provável que tenham saído de Sorocaba (há muitos pioneiros que saíram dessa cidade) ou de Itu. Por muito tempo, os primeiros brancos que aqui chegaram andavam a pé, em fila, como os índios. Mas precisaram da capacidade de carga dos burros, ainda que não existissem pontes e estradas, apenas trilhas muito fechadas.
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