São laboratórios de criação que guardam muitos segredos. É lá que nascem as obras. 36 ateliers de artistas que trabalham em Lisboa vão estar, entre hoje e domingo, de portas abertas ao público. A entrada é livre a quem queira conhecer de perto o processo criativo.
Organizado pela Associação Castelo D’If, evento que já decorre há 14 anos. Quer proporcionar uma aproximação entre o público e os criadores. Em entrevista à Renascença, a diretora Hilda Frias explica que esta iniciativa abrange “não só artistas portugueses”.
“São artistas que estão a viver agora em Portugal. São perto de 20 nacionalidades. Há desde Angola, Brasil, China, Inglaterra, Guatemala, Peru, Polónia, Rússia, São Tomé e Príncipe”, enumera.
Na página de internet da associação o público pode encontrar um mapa da cidade com os ateliers assinalados.
Hilda Frias aconselha o público a traçar um percurso e a confirmar os horários de abertura dos ateliers. A organizadora destaca o facto de alguns promoverem exposições para receber os visitantes.
Os interessados vão poder encontrar ateliers de pintura, escultura, cerâmica e outras artes que vão estar abertos no período entre as 15h00 e as 20h00.
À Renascença, Hilda Frias destaca a “ideia de levar aquele público que muitas vezes não vai aos museus, não vai às galerias, porque acha que não gosta de arte, ou porque acha que é tudo muito estranho e não acessível”.
“A ideia é ter uma porta aberta, ir lá ver, e perceber que ali é um espaço de trabalho e criação artística”, desafia a organizadora, que explica que estas portas abertas dos ateliers têm aberto outras portas.
“Tem acontecido com público que em princípio, não era público desses espaços, começar a seguir os artistas, ir às exposições, e começar a ser público que deixa de ficar à porta”, conclui Hilda Frias.
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