Expedição científica e humanitária parte de Machico rumo ao arquipélago dos Bijagós

Chegou esta tarde, à marina de Machico, o último de um grupo de cinco veleiros que este fim de semana vão iniciar, a partir da Madeira, uma expedição científica e humanitária até ao arquipélago dos Bijagós, na Guiné-Bissau.

Coordenada por Miguel Tristão Teixeira, ambientalista residente na Região, esta missão comporta mais cinco veleiros, que vão partir de Canárias. No total, serão 10, as embarcações participantes, com velejadores oriundos de Portugal, França, Espanha, Suíça e Países Baixos.

A expedição visa monitorizar os plásticos e resíduos médicos que se acumulam após a época das chuvas nas ilhas Bijagós, descobrir a origem e enviar um relatório com as conclusões para as Nações Unidas e para a Europa.

Limpar as praias da ilha de Poilao, para que as tartarugas-de-couro possam desovar; levar bens essenciais às populações das 20 ilhas habitadas (de um total de 88), como roupas, alimentos e medicamentos, e colocar um farol na ilha de Urangozino, desativado há mais de 45 anos, minimizando a perda de vidas humanas que se perdem no Atlântico, são outros objetivos.

Esta viagem com destino ao arquipélago africano classificado pela UNESCO como Reserva Ecológica da Biosfera, pode ser acompanhada através do site bijagos-expedition.com e do Facebook.

A Câmara Municipal de Machico é uma das entidades que apoia a missão, assim como a Associação Presença Feminina, cuja presidente, Maria Helena Pestana, é conselheira do governo da Guiné-Bissau e, como tal, tem feito uma ponte entre a organização e o pais africano.