Carlos Vila Nova, Presidente da República de São Tomé e Príncipe e comandante supremo das Forças Armadas, apelou à observância de valores éticos e morais. Carlos Vila Nova falou da capacidade de regeneração das Forças Armadas e disse que estas devem ser fiéis ao Estado de Direito Democrático, numa clara alusão aos acontecimentos de 25 de Novembro. O chefe de Estado são-tomense disse, ainda, que os actos das Forças Armadas não são isolados face às ameaças transfronteiriças. Carlos Vila Nova enumerou, também, alguns dos desafios das Forças Armadas , tendo em conta o actual paradigma geoestratégico do Golfo da Guiné e da África Central.
Oiça aqui a correspondência de Maximino Carlos.
Correspondência de São Tomé, 6/9/2023
De notar que, em Julho, o Conselho Superior de Defesa Nacional de São Tomé e Príncipe exonerou o vice-chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Armindo Rodrigues, e o comandante do Exército, José Maria Menezes, arguidos no caso da morte de quatro homens durante o assalto ao quartel das Forças Armadas em Novembro. No entanto, o porta-voz do Conselho Superior de Defesa Nacional, o coronel Marçal Lima, afirmou que as exonerações não estavam relacionadas com os acontecimentos do ano passado e que essas chefias militares chegaram ao limite dos seus mandatos. Entretanto, Armindo Rodrigues passou a assumir o cargo de comandante da Guarda Costeira e José Maria Menezes de inspector-geral das Forças Armadas.
Por outro lado, a justiça são-tomense arquivou o processo contra o ex-chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Olinto Paquete, por falta de “indícios suficientes” da prática dos 14 crimes de que era acusado.
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