O que fazem numa baía perto da cidade de São Tomé uma historiadora são-tomense, uma arqueóloga portuguesa que dá aulas numa universidade alemã e uma mão-cheia de alunos universitários? Investigam um achado único, um dos mais antigos engenhos de açúcar que se conhecem e que foi usado entre os séculos XVI e XVIII. O NOVO acompanhou o nascimento do primeiro projeto arqueológico do país.
Ao lado da cidade de São Tomé, bem perto, a cerca de três quilómetros do centro, fica uma pequena baía onde todos os dias se fazem ao mar os barcos dos pescadores e se negoceia o resultado das suas pescarias. É ali, por entre a densa floresta que rodeia Praia Melão, que se esconde um verdadeiro achado arqueológico, cujo estudo está agora a começar.
O NOVO acompanhou a líder da equipa, a arqueóloga M. Dores Cruz, investigadora na Universidade de Colónia, Alemanha, numa visita ao sítio arqueológico que se debruça sobre os vestígios de um engenho de açúcar do século XVI, o único conhecido em São Tomé e, certamente, um dos mais bem preservados do mundo. São Tomé e Príncipe está prestes a assistir à primeira escavação arqueológica do país, numa colaboração entre são-tomenses e europeus, com a colaboração de Larissa Thomas, especialista dos EUA – um estudo que permitirá esclarecer o papel do arquipélago no desenvolvimento do mundo atlântico e enquanto ligação entre a Europa, África e as Américas, bem como a forma como foi usada mão-de-obra escrava em São Tomé e Príncipe.
Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está, este sábado, dia 19 de agosto, nas bancas.
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