Iza lança Afrodhit, seu segundo álbum de estúdio

Iza está de volta com o seu aguardadíssimo segundo álbum de estúdio, Afrodhit, e tem muita história pra contar desde o lançamento do seu primeiro disco, Dona de mim, de 2018.

Para o trabalho atual, que chegou às plataformas digitais na última quinta-feira (3/8), a cantora vem muito bem acompanhada: além de MC Carol no lead-single “Fé nas maluca”, a artista agrega em algumas de suas 13 faixas as participações de Arthur Verocai, na forte música de abertura “Nunca Mais”, Russo Passapusso em “Mega da Virada”, L7nnon em “Fiu-Fiu”, e Djonga em “Sintoniza”. A presença feminina também está firme e forte e a cantora King Saints abrilhanta “Boombasstic”, que remete ao grande hit de Shaggy (1995); e Tiwa Savage, a rainha do afrobeat.

Com uma diversidade de sons, como afrobeat, reggae, funk e até mesmo pagode baiano, Iza comenta que o conjunto da obra surgiu de forma natural: “eu nem pensei em seguir determinado estilo ou fazer determinada coisa. O que aconteceu foi eu estar ouvindo muito estes estilos de música agora”.

A artista destaca que sempre gostou muito de funk, mas nunca havia lançado algo neste ritmo porque não havia encontrado ainda a sua própria forma de fazer uma música neste ritmo. “O funk é uma das coisas mais incríveis que o Brasil desenvolveu e é um estilo musical que está presente nas nossas vidas desde muito tempo, mas eu não havia encontrado o meu caminho artístico. Agora ele surgiu naturalmente”, comenta.

Foto: Divulgação

Iza e a sua libertação artística

Afrodhit é considerado pela própria cantora o álbum mais feminino e pessoal da carreira. Ela ainda comenta que o momento de sua libertação artística, ou a virada de chave na sua carreira, veio através do single “Fé”, e revela que a partir deste momento se tornou mais confiante para os lançamentos seguintes.

“(Fé) foi uma virada de página pra mim, no sentido de nunca imaginar que eu, que cantei Brisa, ia cantar ‘fé pra enfrentar esses filhas da p***’. E é uma coisa que mercadologicamente cria algumas limitações. Eu não sabia se a rádio ia tocar minha música, eu não sabia como as pessoas que gostam de mim e acompanham meu trabalho iriam entender isso”, comenta. “Essa música acabou mudando a minha perspectiva, a forma que eu faço a minha arte. Se eu lançar alguma coisa que talvez desagrade as pessoas, prédios não caem, crateras não se abrem no chão, enfim, coisas catastróficas não acontecem e a vida segue”.

As letras de Afrodhit realmente apresentam uma Iza mais confiante e ela não esconde seus sentimentos de descontentamento em um relacionamento que não está dando certo. Nas canções, o papo é reto e as mensagens são claras. Em “Nunca mais”, ela dispara: “ou fica pra vida toda ou pra nunca mais”. Em “Que se vá” ela diz: “10 milhões de dias, se eu cobrar tu tá fodido”. E em “Tédio”, ela ressalta: “não tem mais remédio pra nós dois”.

Apesar da força e de colocar pra fora todo o sentimento de tristeza, angústia e até mesmo raiva, o disco não se trata só de lamentações. “Mega da Virada”, com a participação de Russo Passapusso, é uma das faixas mais animadas, e a favorita deste que vos escreve. “Boombasstic” traz uma ótima nostalgia do hip hop das antigas e “Tere” exalta o poder feminino.

A faixa mais sensual do novo trabalho de Iza é, sem dúvidas, Fiu Fiu”, com L7NNON. Uma canção meio trap, bem na vibe de “Sem Filtro”, ainda que seja um pouco mais animada que a lançada anteriormente. “Sintonia”, com a participação de Djonga, também não fica pra traz.

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