Depois mais de 40 anos de guerra civil, Moçambique vive oficialmente em paz. O país celebrou esta sexta-feira o fim do processo de desarmamento e desmobilização dos guerrilheiros da Renamo. Mais de 5.200 desmobilizados que a Frelimo, no poder desde a independência, promete reintegrar. No entanto, as críticas da Renamo continuam.
A ONU considerara que o diálogo político em Moçambique para a paz representa um “raio de esperança” face às múltiplas crises que o mundo atravessa, elogiando o compromisso das lideranças do país africano com a inclusão.
“O mundo está em crise” e “diante deste cenário sombrio, o diálogo político de Moçambique pela paz tornou-se um raio de esperança”, disse Cristina Duarte, representante do secretário-geral da ONU.
A cerimónia em Maputo marca o fim do processo de desarmamento e desmobilização do braço armado da Resistência Nacional Moçambique (Renamo), principal partido da oposição.
A representante de António Guterres referiu-se em particular ao compromisso do Governo de pagar pensões aos antigos guerrilheiros da Renamo como ato que traduz a vontade de inclusão social e reconciliação nacional.
Participaram na cerimónia o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Ossufo Momade.
Segue-se a fase de reintegração, que inclui o início do pagamento de pensões aos desmobilizados.
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