Moçambique: Líder do MDM acusa STAE de impedir recenseamento de cidadãos

O líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango, acusou o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) de estar a impedir a inscrição de eleitores e de ter acesso ao cartão de eleitor na cidade da Beira. 

O dirigente mostrou-se assim preocupado com o estágio do processo de recenseamento eleitoral na Beira, que disse ser lento. Estas observações foram feitas no sábado, 27 de maio, após as visitas a alguns postos de recenseamento. 

“Testemunhamos a forma abusiva com que são tratados os nossos concidadãos pelo STAE, quando tentam, a todo o custo, recensear-se para poder exercer o seu direito nas próximas eleições autárquicas. Os beirenses madrugam para os postos de recenseamento com a esperança de poder ter os cartões de eleitores e não conseguem, porque há pessoas numa lista chamada especial que estão a recensear-se todos os dias, em detrimento dos que ficam dias na fila. Isto é grave”, partilhou, citado pelo jornal “O País”. 

Para Simango, as “atitudes do STAE estão a ser politicamente manipuladas, e o responsável por esta manipulação é o partido Frelimo, que tenta, a todo o custo, recensear apenas os seus membros e simpatizantes. Apelamos aos ‘camaradas’ para deixarem de manipular o processo. Deixem de manobrar o processo. Deixem os moçambicanos recensearem-se livremente”

O presidente do partido da oposição deixou uma mensagem aos potenciais eleitores. “Não desistam, pois só com o cartão de eleitor é que vocês poderão definir o futuro político da autarquia da Beira”, concluiu.

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